quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Black Label Society (Biografia)


A banda teve início em maio de 1998, quando Zakk Wylde, ex-guitarrista de Ozzy Osbourne, chama Phil Ondich para tocar com ele em um concerto solo na Itália. Nick Catanese, amigo de Zakk Wylde, recomenda Phil para o cargo de baterista.
Zakk e Phil decidiram chamar a banda de "Hell's Kitchen" (bairro de periferia de Nova Iorque) e o seu primeiro álbum de "Sonic Brewery". Entretanto, por não conseguirem uma marca registrada para "Hell's Kitchen", tiveram que trocar o nome da banda para Black Label Society. O nome do primeiro álbum foi mudado para "Sonic Brew".
Mudanças de formação
O segundo álbum da banda, Stronger Than Death, saiu em 2000, com DeServio sendo substituído por Steve Gibb. Ondich foi substituído por Craig Nunenmacher em julho de 2000, gravando com a banda seu álbum de estréia: Alcohol Fueled Brewtality. Pela frente veio 1919 Eternal, em 2002. Steve Gibb foi temporariamente substituído por Mike Inez do Alice in Chains durante a turnê do Ozzfest 2001, então Robert Trujillo assumiu as linhas de baixo da banda no ano seguinte.
Em 2003, Trujillo entrou para o Metallica, deixando aberta a vaga de baixista no Black Label Society, o que deu espaço para Inez voltar a banda para uma curta turnê de duas semanas, com o álbum The Blessed Hellride. James Lomenzo se juntou a banda em 2004 após o lançamento de Hangover Music Vol. VI, último álbum da banda lançado pela Spitfire Records.
Em 2005, depois de assinarem com a Artemis Records, Mafia foi lançado. Em outubro, Lomenzo deixou a banda e foi substituído pelo baixista original da banda, John DeServio. Em 2006, a banda deixou a Artemis Records e assinou com a Roadrunner Records, lançando o álbum Shot To Hell.
Em 2008 se apresentou pela primeira vez no Brasil junto com Ozzy, dia 3 de abril de 2008 no Rio de Janeiro, dia 5 de abril de 2008 em São Paulo.
Em 2011 foi anunciado que o ex-baterista da banda de Gothic Metal Type O Negative, Johnny Kelly, é o novo baterista da banda, substituindo Will Hunt.
Mais uma vez o Black Label Society troca de baterista em 2011, dessa vez o substitudo de Johnny Kelly é Mike Froedge
Em agosto de 2011 a banda retorna ao Brasil pela segunda vez, mas dessa vez como headliner passando por Curitiba, São Paulo, Porto Alegre e Goiânia.
Em setembro de 2011 o Black Label Society anuncia pela terceira vez no ano a troca de seu baterista, dessa vez quem entra para substituir Mike Froedge é Chad Szeliga (ex-Breaking Benjamin, Ourafter).

Fonte - Wikipédia

Black Label Society

Black Label Society - Shot To Hell - Full Album
Black Label Society - Order Of The Black - Full Album
Black Label Society - The Blessed Hellride - Full Album
Black Label Society - Mafia - Live
Black Label Society - 1919 Eternal - Full Album
Black Label Society - Live



Pantera (Biografia)

Pantera foi uma banda de metal estadunidense originária da cidade de Arlington, no estado do Texas no ano de 1981. Formada pelos irmãos Abbott, Vinnie Paul (baterista) e Diamond Darrell (o nome Dimebag Darrell só começou a ser utilizado já nos 90) (guitarrista).[2] O baixista Rex Brown se juntou à banda no fim de 1981, juntamente com o vocalista Terry Glaze. Em 1987 Phil Anselmo se tornou o vocalista.[3] Após o desmembramento da banda em 2003, quaisquer esperanças de uma possível reunião foram perdidas em 8 de dezembro de 2004, quando Dimebag Darrell foi baleado e morto, enquanto tocava com a banda Damageplan no palco do Alrosa Villa, em Columbus, Ohio.


Formada em 1981, a banda atingiu muito sucesso após a primeira metade da década de 1990 quando a popularidade do heavy metal começava a cair. Inicialmente fazendo um som mais voltado ao glam hard rock, partiram então para o som mais pesado do metal moderno (ou o chamado "power-groove", termo cunhado pela própria banda pois boa parte de suas músicas possuíam riffs marcantes).
O Pantera lançou três discos (Metal Magic, de 1983, Projects In The Jungle, de 1984 e I Am The Night, de 1985) antes de demitir o então vocalista Terry Glaze para a entrada de Phil Anselmo no quarto disco, Power Metal, de 1988. Na época, Glaze teria sido informado sobre assinar com uma gravadora pertencente a Gene Simmons do Kiss, mas Terry rejeitou o contrato e foi mandado embora. Os membros restantes encontraram Phil Anselmo em Nova Orleans e produziram Power Metal, uma gravação onde Phil regravou algumas canções cantadas originalmente por Glaze, além de algumas originais.
De Metal Magic até I Am The Night, a banda seguiu pelo caminho do glam metal, porém com a entrada de Phil Anselmo nos vocais (que havia saido de uma banda de hard rock de Nova Orleans chamada "Razor White", que lançou um disco com outro vocalista por volta de 1991), tomaram a decisão de partir para um som mais pesado. Com Power Metal, alguns riffs do thrash metal são notados em músicas como 'Over And Out' e 'Death Trap', enquanto algumas músicas no estilo hard rock e com apelo mais comercial ainda persistem, como 'Hard Ride' e 'Proud To Be Loud'.
Em 1989, a banda assinou com a gravadora ATCO, após um executivo da gravadora ter ficado impressionado com um show da banda. O material novo visto pelo executivo, era um repertório com as músicas antigas mais pesadas e as novas que eram mais pesadas ainda. Alguns 'bootlegs' com shows dessa época são encontrados na internet, e ironicamente chamados de "Glamtera", devido ao visual ainda "poser".
O primeiro álbum de sucesso comercial foi Cowboys From Hell, de 1990. Neste ponto, a música do Pantera ainda era fortemente influenciada por heavy metal clássico, com vocais ao estilo de Rob Halford do Judas Priest e riffs e solos mais complexos do guitarrista Dimebag Darrell, embora o álbum também tenha começado a demonstrar um estilo muito mais extremo do que os trabalhos anteriores. O thrash metal veio a influenciar esse disco ainda mais, e músicas como "Cowboys From Hell", "Psycho Holiday" e "Domination" demostram bem isso, enquanto "Cemetery Gates" e "Shattered" ainda demonstram as antigas influências. A banda dava iníco à sua fase de Thrash/Groove ou Thrash Groovado, como denominou o pesquisador musical brasileiro Glaydson Barros.
O álbum de maior sucesso foi Vulgar Display of Power, de 1992, onde os vocais em falsete foram substituídos por vocais gritados mais influenciados pelo hardcore e um som de guitarra e baixo muito mais pesados. O disco rendeu a grandes sucessos que tornariam-se hinos da banda, como "Walk","Mouth For War" e "This Love" muito circuladas na MTV. Outras como as violentas "Fucking Hostile" e "Rise" seriam mais aclamadas entre os fãs.
A extensão do crescimento de popularidade deste álbum pode ser vista no sucesso instantâneo do álbum seguinte, Far Beyond Driven, de 1994, que estreou no topo das paradas americana e australiana de discos, sendo o disco de metal mais pesado a conseguir tal feito, apesar da crise de metal na América na época. Neste disco, o som tomou um rumo mais extremo, com mais berros e solos gritantes, como em "Strenght Beyond Strenght" e "Becoming". Nota-se a influência de bandas como Helmet na pesada "Five Minutes Alone" (que virou um grandioso sucesso nas rádios e na MTV) e a escandalosa "Good Friends and a Bottle of Pills". A surpresa para os fãs foi uma cover do Black Sabbath, "Planet Caravan" na última faixa.
O próximo álbum, The Great Southern Trendkill, foi lançado em 1996. O álbum fez um sucesso moderado, especialmente considerando a época em que foi lançado e por ter se direcionado para um lado completamente violento, berrado e brutal da banda. Um exemplo disso é a música"Suicide Note II". O disco ficou mais no gosto dos fãs, apesar do que trazia um Pantera diferente dos lançamentos anteriores. A música "Drag The Waters" chegou a rolar de maneira considerável na MTV, porém a banda cairia em termos de popularidade.
O último disco do Pantera, de 2000, foi Reinventing The Steel, incluindo os singles "Goddamn Electric" com a participação de Kerry King guitarrista do Slayer e "Revolution is My Name". Esta última seria a que mais se destacou do álbum, que era mais rock'n roll e traziam outros timbres de bateria , baixo e guitarra. "We'll Grind that Axe for A Long Time", uma homenagem ao heavy metal em si, cairia no gosto dos fãs.
A banda se dissolveu depois que Anselmo saiu, em 2001. Ele buscaria outros trabalhos com bandas como Down, embora os irmãos Abbott não tivessem terminado oficialmente a banda até iniciar os trabalhos em seu novo projeto, "New Found Power". Como nas circunstâncias em que Phil Anselmo saiu do Pantera, os membros restantes ficaram no aguardo que ele retornasse, mas isso nunca aconteceu. Ao invés, Anselmo decidiu continuar com uma de suas (muitas) bandas paralelas, o Superjoint Ritual. Após o lançamento do segundo disco desta banda (A Lethal Dose of American Hatred, de 2003), o baterista Vinnie Paul (Abbott) e Dimebag Darrell (Abbott) formaram o New Found Power, que logo após foi rebatizado como Damageplan. O primeiro e único disco do projeto seria o "New Found Power", lançado em 2003.
O fim do Pantera não foi amigável e, subseqüentemente, a imprensa provocou uma guerra entre "Superjoint Ritual" e "Damageplan". Entre as acusações plantadas, dizia-se que Anselmo e os irmãos Abbott tinham dificuldades em concordar sobre que direção eles queriam que a sonoridade do Pantera tomasse. Vinnie Paul e Dimebag chegaram a comentar que Anselmo os forçava a fazer as músicas que ele queria, não podendo assim experimentar e arriscar com suas gravações. Além disso, o vício de Anselmo em drogas (ele já chegou a ter uma overdose de heroína) era conhecido por causar turbulências entre a banda. Por fim, como resultado de outros problemas internos, a relação entre Phil e os irmãos Abbott se deteriorava rapidamente de uma forma geral. No meio do fogo cruzado estava o baixista Rex Brown, que participou do segundo disco do Down, A Bustle In Your Hedgerow, de 2002.
No dia 8 de dezembro de 2004, um fanático do Pantera chamado Nathan Gale assassinou Dimebag Darrell a tiros na casa de espetáculos Alrosa Villa, em Columbus, Ohio, quando o Damageplan entrou no palco. Um membro da platéia, uma empregada do local e um segurança da banda também foram assassinados antes que Gale fosse morto a tiros pelo policial James Niggemeyer.
Após a morte de Dimebag, uma reunião do Pantera tornou-se obviamente impossível, mas comentários públicos de Phil Anselmo após o tiroteio sugeriram que ele teria cogitado se reunir com a banda.
A banda Pantera atingiu um grau de sucesso que poucas outras conseguiram.

Fonte - Wikipédia

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Pantera

Pantera - Cowboys From Hell - Full Album
Pantera - Far Beyond Driven - Full Album
Pantera - Vulgar Display Of Power - Full Album
Pantera - The Great Southern Trendkill - Full Album
Pantera - Domination - Live 1991
Pantera - Cowboys From Hell - Live 1991
Pantera - Psycho Holiday - Live 1991


Angra (Biografia)

ANGRA é uma banda brasileira de metal, formada na cidade de São Paulo em 1991, pelovocalista e tecladista Andre Matos e o guitarrista Rafael Bittencourt, após os dois se conhecerem na Faculdade Santa Marcelina, onde os dois faziam faculdade decomposição e regência. Andre Matos anteriormente havia feito parte do Viper (entre 1985 e 1990), mas deixou a banda por motivos pessoais, e Rafael Bittencourt fazia parte da banda Spitfire. Logo após entraram na banda os músicos Luis Mariutti (baixo), Marco Antunes (bateria) e Andre Linhares (guitarra).


O início e Angels Cry (1991-1994)

A banda Angra foi formada por Rafael Bittencourt e Andre Matos com a proposta de fundir a agressividade do Heavy Metal, os rítmos étnicos brasileiros e a sofisticação da música erudita. Na época, André Matos foi quem trouxe os contatos com o empresário Antônio Pirani,então proprietário da revista Rock Brigade e do selo Rock Brigade Records, por volta de 1991 no auge do estilo power metal. Rafael, que estava retornando dos Estados Unidos, resolveu montar uma super banda com músicos conhecidos na faculdade Santa Marcelina como o vocalista Andre Matos. Os músicos Andre Linhares (guitarra), Luís Mariutti (baixo), e Marco Antunes (bateria) completaram a banda, mas após algum tempo Andre Linhares deixou a banda e André Hernandes o substituiu, pouco depois Kiko Loureiro assumiu o lugar de Andre Hernandes. A idéia era aproveitar a onda do power metal (ou metal melódico como o gênero ficou conhecido no Brasil) que estava bastante popular na Europa, Japão e no Brasil graças a nomes como Helloween e Gamma Ray.

O quinteto ensaiou praticamente por um ano para lançar sua primeira demo tape, intitulada Reaching Horizons em 1992. Ainda desconhecidos do grande público, o Angra assinou com a JVC e viajou para o Japão para gravar seu primeiro álbum de estúdio, Angels Cry. Angels Cry obteve boa repercussão tanto no Brasil como no exterior (principalmente no Japão, onde ganhou disco de ouro[3]). O álbum apresentava uma mistura de heavy metal e música clássica, sonoridade que marcou o estilo da banda.[4] Pouco antes das gravações do álbum, Marco Antunes deixou a banda, o que fez com que a bateria fosse gravada por Alex Holzwarth. Em seguida,Ricardo Confessori assumiu as baquetas do Angra.[5]

Em 1994, Angra abriu para o AC/DC no Brasil e foi convidado para a inauguração da versão brasileira do festival Monsters of Rock, dividindo palco com o KISS, Black Sabbath e Slayer. Após o festival, a banda embarcou em o que seria uma turnê muito bem sucedida no Brasil a Angels Cry Tour, o que eventualmente acabou na Europa em 1995. O tecladista em toda a turnê foi Fabio Ribeiro.



Holy Land (1995-1997)
O Angra iniciou as gravações de seu novo álbum em 1995. Holy Land, lançado em Março de 1996, é o álbum que trouxe à tona diversas influências brasileiras, sem deixar de lado o peso e a técnica do heavy metal. Isso valeu à banda ainda maior reconhecimento internacional, culminando em shows por diversos países europeus, como Itália, França e Grécia, além de proporcionar ao grupo mais um disco de ouro no Japão[3]. No início do ano seguinte, a banda faria sua primeira turnê pelo Japão.[4] Como conseqüência de tantos shows bem sucedidos, foi lançado em 1997 o EP Holy Live, com quatro faixas ao vivo gravadas em Paris. A banda teve o videoclipe da canção "Make Believe" indicado para o MTV Video Music Awards de 1997, acabando como um dos mais votados.[6] O tecladista da turnê foi Leck Filho.

Fireworks (1998-1999)
O ano de 1998 marcou o início de mais uma produção do Angra. Com Chris Tsangarides na produção,[7] a banda antecipou seu próximo álbum com o single de três canções "Lisbon", lançado em julho daquele ano. O álbum, intitulado Fireworks foi lançado em setembro do mesmo ano, mostrando a banda menos voltada para os ritmos brasileiros e mais dedicada ao heavy metal. Durante a turnê do álbum, os problemas de relacionamento com o empresário Antônio Pirani se agravaram, resultando em conflitos internos. O tecladista da turnê foi novamente Fabio Ribeiro.
O último show de André Matos, Ricardo Confessori e Luís Mariutti foi dia 23 de outubro de 1999 no Credicard Hall em São Paulo.

Reformulação, Rebirth e turnê pela europa (2000-2003)
Após diversos desentendimentos com Pirani, Andre Matos, Ricardo Confessori e Luís Mariutti saíram da banda em agosto de 2000 [8] e em março de 2001, uma nova formação era anunciada com Aquiles Priester (bateria), Edu Falaschi (vocal) e Felipe Andreoli (músico) (baixo).[9] Edu Falaschi era líder da banda Symbols. Felipe Andreoli, por sua vez, era baixista do grupo Karma, e ainda faz parte desta formação. Já Aquiles Priester, fundador do grupo Hangar saiu da banda em 2008
Assim, o Angra voltou às atividades no ano de 2001 com o lançamento mundial do disco Rebirth no mês de outubro. O nome do álbum, que significa renascimento em português, remete à nova fase vivida pela banda a partir do primeiro semestre daquele ano e foi gravado no Brasil e na Alemanha pelo produtor Dennis Ward.[10]
O quinteto ingressou num processo de divulgação do disco, realizando em várias capitais brasileiras e na América do Sul, culminando com um show na casa Via Funchal, na cidade de São Paulo, em 15 de dezembro. Em menos de dois meses, Rebirth já havia atingido o número de 100 mil cópias vendidas em todo o mundo.[11]
O primeiro show da banda com a nova formação aconteceu dia 2 de novembro de 2001 no Canadura em Maringá no Paraná.
Em janeiro a banda voltou ao estúdio, novamente sob o comando de Dennis Ward, para gravar o EP Hunters and Prey e a canção "Kashmir" para um tributo ao Led Zeppelin. O álbum trazia algumas faixas novas, além de versões acústicas das canções "Rebirth" e "Heroes of Sand". Trazia também um cover de Genesis, com a canção "Mama".[12] Logo após as gravações, a banda ainda participou de um show ao ar livre em comemoração ao aniversário da cidade de São Paulo, no dia 25 de janeiro, realizado no Center Norte, contando com um público de cerca de 12 mil pessoas.
Depois de participar de inúmeros programas de rádio e de TV (incluindo uma aparição no Altas Horas, da Rede Globo, e Musikaos, da TV Cultura), o Angra finalizou a edição do primeiro vídeo clipe do disco Rebirth.[13] A canção escolhida foi a faixa título, e tem como base as imagens gravadas no show acima citado, realizado em São Paulo.
Em março do mesmo ano a banda embarcou para mais uma turnê pela Europa. Foram 18 apresentações em sete países: Itália, Alemanha, França, Espanha, Holanda, Bélgica e Suíça, sempre contando com o Silent Force como banda de abertura.[14]
De volta ao Brasil, no início de abril foi retomada a turnê sul-americana, com três shows no interior de São Paulo que totalizaram público de cerca de 25 mil pessoas.[carece de fontes] Em paralelo, novos produtos com a marca Angra chegaram ao mercado. Um deles é o songbook de Rebirth, com as partituras e tablaturas para guitarra de todas as canções do disco. O livro, de 116 páginas, traz ainda um glossário explicando as principais figuras utilizadas nas tablaturas, facilitando sua utilização por músicos ainda pouco familiarizados com essa simbologia. Também foi lançada, em edição limitada produzida pelo fã-clube do Angra, uma fita VHS com cerca de 80 minutos de duração trazendo o show que a banda realizou no Rio de Janeiro e cenas extraídas dos arquivos pessoais dos músicos da banda.
Em maio foi lançado o EP Hunters and Prey, que, a exemplo de Rebirth, tem arte de capa assinada pela artista plástica portuguesa Isabel de Amorim. O disco conta com oito canções e mais uma faixa interativa, com o clipe da canção "Rebirth". Dentre as canções, encontram-se novas composições, versões acústicas, um cover para a canção "Mama", do Genesis, e uma versão da canção "Hunters and Prey" com letra em português, que recebeu o título "Caça e Caçador".
Antes de embarcar para mais uma empreitada internacional, a banda gravou uma versão heavy metal e um clipe da canção "Pra Frente Brasil". O vídeo foi exibido pelo canal esportivo SporTV durante a Copa do Mundo de 2002 e continua sendo veiculado no canal Multishow.
Em junho a banda esteve mais uma vez no Japão, onde fez cinco apresentações nas cidades de Nagóia, Tóquio, Osaka e Hiroshima, entre os dias 19 e 24. No dia 14, o Angra foi a primeira banda de heavy metal sul-americana a se apresentar em Taiwan, em um show na cidade de Taipé.[carece de fontes]
Várias rádios, como 89FM e Brasil 2000 (São Paulo), FM98 (Belo Horizonte), Cidade (Rio de Janeiro) e Cidade e Transamérica (Recife), incluíram canções do quinteto em sua programação. Também na TV o grupo teve ampla exposição, como nos programas Zapping Zone (Disney Channel, do qual participou duas vezes), Pirata Urbano (AllTV, no qual o bateu recorde de audiência do programa e ganhou uma reprise na semana seguinte), Programa do Jô (Rede Globo) e uma nova participação no Altas Horas (Rede Globo).[13]
No segundo semestre, o Angra participou com destaque em dois dos principais festivais de verão europeus. O grupo tocou no dia 27 de julho no Rock Machine, na Espanha, e no dia 2 de agosto no tradicional Wacken Open Air na Alemanha.[15] Na volta, a banda prosseguiu em sua maratona de shows, se apresentando em diversas cidades brasileiras e visitando outros países sul-americanos como Equador e Colômbia. Em novembro se apresentaram pela primeira vez nos Estados Unidos e no Canadá.
Com um show para cerca de 7 mil pessoas no Credicard Hall em dezembro de 2002, o grupo promoveu o lançamento do CD e DVD Rebirth World Tour Live in São Paulo, encerrando a turnê mundial, que totalizou mais de 100 shows realizados no Brasil, América Latina, América do Norte, Europa e Ásia[carece de fontes].
Fizeram parte do fecho da turnê mundial três festivais de verão europeus, Viña Rock (Espanha, em 3 de maio),[13] Sweden Rock (Suécia, em 7 de junho)[16] e Gods of Metal (Itália, em 8 de junho),[17] nos quais a banda teve oportunidade de mostrar sua apresentação para dezenas de milhares de fãs. Na Espanha, eles se apresentaram em um festival aberto a diversos estilos musicais, atraindo assim a atenção de um público eclético.O festival italiano, como o nome diz, sempre apresenta os principais nomes do heavy metal mundial.[18] Finalizando a turnê, o Angra foi a atração principal do Festival Pop Rock, considerado o maior evento do gênero no Brasil, realizado em 9 de agosto em Belo Horizonte.
O tecladista da turnê foi Fábio Laguna.

Temple of Shadows (2004-2005)
Em 2004 foi lançado Temple of Shadows, um álbum conceitual que narra a saga de um cavaleiro das Cruzadas conhecido como "The Shadow Hunter", e que se passa no final do século XI. O encarte conta com a arte assinada novamente por Isabel de Amorim, e possui formatação de livro, narrando a história por trás das letras. Antes de cada letra de canção há pelo menos um parágrafo explicando a situação ou os fatos que se passam em cada canção. Dennis Ward foi novamente chamado para gravar, produzir e mixar este álbum.[19]
Mais uma vez, houve elementos da canção brasileira no som da banda. Há, inclusive, uma faixa com partes cantadas em português, na voz do cantor Milton Nascimento. Além dele, outros convidados especiais participaram do projeto incluem os vocalistas Kai Hansen (Gamma Ray e ex-Helloween), Hansi Kürsch (Blind Guardian), Sabine Edelsbacher (Edenbridge); o percussionista Douglas Las Casas, a pianista Sílvia Góes, um quarteto de cordas para as partes orquestradas e o violoncelista Yaniel Matos.
Logo após o lançamento do álbum a banda iniciou uma turnê nomeada Temple of Shadows World Tour, e passou por seis continentes: América do Sul, América Central, América do Norte, Europa, Ásia e Oceania.
A vendagem total do álbum ultrapassou as 200 mil cópias e garantiu mais de 50 prêmios para a banda.[20]
No ano de 2005, dezenas de shows foram feitos pelo mundo (acrescentados aos do ano anterior, que fizeram com que a Temple of Shadows Tour tivesse mais de 100 concertos realizados)[21], inclusive com a abertura do Nightwish no Japão.[22] O tecladista da turnê foi Fábio Laguna.
Destaque para o show de comemoração aos 14 anos da banda, realizado no Via Funchal em São Paulo no dia 5 de novembro de 2005, o show teve 3 horas de duração, foram tocadas mais de 20 músicas e o album Temple of Shadows foi executado na íntegra.]


Aurora Consurgens e segunda crise (2006-2008)
Após meses de espera é lançado em novembro de 2006, o álbum Aurora Consurgens caracterizado por ser uma comemoração dos 15 anos da banda e possuir elementos de todos os seus discos anteriormente lançados. Baseado no livro homônimo, o álbum possui mais uma vez a capa feita pela portuguesa Isabel de Amorim e aborda uma temática mais voltada aos distúrbios mentais e psicológicos.
Além da baixa repercussão do Aurora Consurgens, brigas internas e discussões com o empresário Toninho Pirani, levaram novamente o Angra às manchetes dos principais órgãos de imprensa do Metal.[23]
Para piorar a situação, Pirani também se envolveu em diversos problemas (inclusive legais) que culminaram na reformulação total da revista Rock Brigade com redução drástica na tiragem e a troca de diversos colaboradores "das antigas", que também participavam diretamente de atividades envolvendo o Angra.[24]
Com sérios problemas financeiros e brigas internas, o Angra encarava a mesma crise vivida na época de Andre Matos, Luis Mariutti e Ricardo Confessori. Na época, chegou a se especular a troca do empresariamento da banda, encerrando uma parceria de 15 anos entre o Angra e Toninho Pirani, detentor dos direitos do nome da banda.[25] Porém, o que se confirmou foi a saída do baterista Aquiles Priester[26], após declarações bastante polêmicas ao longo de 2007 e 2008.[27]
O tecladista da turnê foi Fábio Laguna.
O último show de Aquiles Priester foi dia 18 de agosto de 2007 no E.C.Progresso em Franscisco Morato/SP. Também foi a última apresentação do tecladista convidado Fábio Laguna que já estava tocando com a banda desde 2001, ambos sairam, fizeram alguns shows no Almah (banda de Edu Falaschi) e depois ficaram exclusivamente no Hangar.

Retorno e turnê com o Sepultura (2009-2010)
Em entrevistas, Rafael Bittencourt e Kiko Loureiro afirmaram que o Angra estaria de volta entre abril e maio de 2009, com uma turnê para marcar o recomeço das atividades da banda.[28][29] Kiko, inclusive, chegou a anunciar a gravação de um novo álbum, que seria lançado em 2010, tendo agora, Monika Cavalera como empresária.
Em 2009 o site da banda, em construção, estampava como título do site a frase "Bring the sunrise again" (traduzido do inglês como "Traga o nascer do sol novamente"), um verso da canção "Nova Era", o que indicava um possível retorno. No dia 12 de março de 2009, o site do Angra retornou ao ar, com as frases Look Who's Back (Olhe quem está de volta, em português) e Back to Life ("de volta à vida", também um verso de "Nova Era"). A formação da banda trouxe o retorno do baterista Ricardo Confessori, que fez parte do Angra entre 1993 e 2000, quando criou o Shaman.[30] Confessori retomaria o posto que foi ocupado por Aquiles Priester, que atualmente se dedica integralmente ao Hangar.
Em 12 de março de 2009, o site da banda passou a informar que o Angra faria uma turnê conjunta com a banda Sepultura, a Angra & Sepultura Tour. A turnê passaria pelo Brasil no mês de maio pelas cidades de Recife, Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Ourinhos, Rio de Janeiro, Vitória e Governador Valadares.[31][32]

Aqua, Rock in Rio, plágio (2010-2011)


Kiko Loureiro, Edu Falaschi e Rafael Bittencourt em um show em Fortaleza na Aqua World Tour em 2011.
Em 2010, a banda gravou no estúdio Norcal Studios, em São Paulo o álbum intitulado Aqua[33], que foi baseado na peça A Tempestade de William Shakespeare. O álbum foi lançado no dia 11 de agosto de 2010 no Japão via JVC/Victor, e 22 de agosto no Brasil de forma independente.
Logo após o lançamento a banda fez uma turnê mundial intitulada Aqua World Tour que passou por 4 continentes (América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia), e encerrou no dia 16 de julho de 2011 em São Paulo[34].
Em 19 de abril de 2011 os integrantes Kiko Loureiro e Felipe Andreoli (músico) acusaram o grupo Parangolé de plágio em um riff da canção "Nova Era".[35] Os integrantes da banda discutiram via Twitter com o vocalista da banda, Léo Santana. Em retaliação, usuários do microblog colocaram a tag #Parangolixo nos Trending Topics Brasileiro.[36] A assessoria da banda Parangolé informou a um site que as Editoras que cuidam das músicas dos grupos envolvidos estão conversando para resolver o impasse. Já a assessoria da banda que acusou o plágio, informou que irá se reunir com os integrantes para ver quais providências irão tomar sobre o assunto.[35] Semanas depois, o guitarrista da banda baiana reconheceu ter usado o riff de autoria de Kiko, alegando ter extraído de uma vídeo-aula do Kiko Loureiro, e pediu desculpas por não fazer menção como música incidental e o assunto foi encerrado.
No dia 25 de setembro de 2011 o Angra participou do Rock in Rio IV (Dia Metal)[37], ao lado da finlandesa Tarja Turunen (ex-Nightwish)[38], comemorando os 20 anos da banda. A banda preparou um repertório especial para o evento, tocando "The Phantom of The Opera" (cover de Nightwish, originalmente de Andrew Lloyd Webber) e depois de 15 anos "Wuthering Heights" (cover de Kate Bush), canção presente no álbum de estréia Angels Cry e era tocada apenas na fase com Andre Matos nos vocais.

Saída de Edu Falaschi (2012-presente)
Em 24 de maio de 2012, o vocalista Edu Falaschi publicou uma nota anunciando sua saída do Angra.[39] O motivo de sua saída seria complicações de saúde, por forçar muito sua voz em músicas de altos tons.[39] O último show de Edu com o Angra foi no Rock in Rio 2011. Em agosto de 2012 foi anunciado o lançamento da coletânea "Best Reached Horizons" para Outubro via SPV/Steamhammer. A coletânea foi compilada pela banda e será disponibilizada em CD duplo com um volumoso livreto, incluindo notas de encarte pelo guitarrista Rafael Bittencourt. A coletânea consistirá em hits das duas épocas do grupo.

Estilo musical e influências

O estilo do Angra é essencialmente associado ao power metal[1], mas alguns álbuns seus possuem um estilo pouco diferente, como é o caso de Holy Land, onde foi rotulado como folk metal por causa das influências brasileiras[40], e Aurora Consurgens o álbum considerado o mais pesado do Angra.[41]
O Angra é inspirado por diversos estilos musicais dentre eles: MPB, Música Erudita,[42] etc.

Significado do nome

O nome significa deusa do fogo na mitologia tupiniquim, além de significar uma pequena enseada ou baía usada como porto natural. Além disso, também foi escolhido por parecer com o adjetivo em inglês angry, que significa "raivoso"

Fonte:Wikipedia

Angra


Angra - Angels Cry - Full Album
Angra - Holy Land - Full Album
Angra - Rebirth - Full Album
Angra - Aqua - Full Album
Angra - Fireworks - Full Album
Angra - Aurora Consugens - Full Album
Angra - Ritual - Full Album
Angra é uma banda brasileira de metal, formada na cidade de São Paulo em 1991, pelovocalista e tecladista Andre Matos e o guitarrista Rafael Bittencourt, após os dois se conhecerem na Faculdade Santa Marcelina, onde os dois faziam faculdade decomposição e regência. Andre Matos anteriormente havia feito parte do Viper (entre 1985 e 1990), mas deixou a banda por motivos pessoais, e Rafael Bittencourt fazia parte da banda Spitfire. Logo após entraram na banda os músicos Luis Mariutti (baixo), Marco Antunes (bateria) e Andre Linhares (guitarra).